Sete importantes lições de vida para nunca esquecermos

Lição de vida n.° 1: Elimine as mentiras

Sadhguru: Basta dedicar um minuto para identificar, no mínimo, uma coisa na sua vida que não seja necessária e eliminá-la hoje. Quando eu digo "eliminar", não fique pensando no seu chefe, na sua sogra ou no seu vizinho. Você deve eliminar algo sobre si próprio que seja desnecessário para a sua vida. Algo como "vou eliminar a minha raiva" é muito genérico e isso não é algo que você possa alcançar por determinação — isso requer consciência.

Identifique algo específico, sem o qual você estaria melhor, em que possa dar um passo concreto hoje — não importa quão pequeno seja. Escolha algo pequeno e específico que você não fará mais, não importa o que aconteça. "Não ficarei zangado" seria uma mentira, porque isso ainda não está sob o seu controle, mas poderia ser algo como: "Não falarei palavras furiosas".

Decida sobre algo que você possa fazer e que irá fazer. É assim que você transforma a sua vida — dando pequenos passos, mas você deve realmente fazê-lo — isso não deve acontecer de novo. Se você elimina algo, isso deve estar morto. Se você quer avançar em direção à verdade da vida, o seu investimento no que não é a verdade deve ser reduzido. Talvez não desapareça tudo imediatamente, mas você deve reduzir isso passo a passo.

Lição de vida n.° 2: Quebre o status quo

Olhe para a vida em termos do que pode ser mudado e faça algo a respeito disso. Chorar sobre as coisas que você não pode mudar é uma estratégia garantida para permanecer no status quo. Pelo menos uma vez por mês, a cada lua cheia, olhe conscientemente para isso e identifique uma pequena coisa sobre si mesmo que queira mudar. Por exemplo, "todas as vezes antes de eu comer, eu ficarei 10 segundos em agradecimento por esta comida que se tornará uma parte de mim"; ou "todas as vezes que eu utilizar qualquer coisa que seja um elemento essencial na minha vida, como o solo, a água, o ar e tudo à minha volta, eu pouparei 1% do mesmo"; ou "eu cuidarei para que eu só coloque no meu prato o que eu conseguir comer". Essas pequenas coisas vão mudar a sua vida e diferenciá-lo.

Lição de vida n.° 3: Lembre-se que você é mortal

Uma coisa significativa que cada ser humano tem de fazer é estruturar o seu quadro psicológico e emocional em torno do aspecto mais fundamental da sua vida — a sua mortalidade. Neste momento, as pessoas levam uma vida inteira para entender que elas são mortais; elas precisam ter um ataque cardíaco ou ter a presença de um caroço maligno em algum lugar para lembrá-las.

Você precisa celebrar e aproveitar cada momento da sua vida, porque a vida não espera por você nem mesmo por um instante. Se você fosse imortal, você poderia desfrutar, a cada cem anos, da depressão, da ansiedade, da loucura e do sofrimento e, então, no 500.º aniversário, você poderia se tornar alegre, mas não é esse o caso. Você é mortal e isso está chegando ao fim. Portanto, não há tempo para frustração, depressão, ansiedade, raiva ou para qualquer desagradabilidade nesta vida.

No ashram, eu sempre digo às pessoas que não importa o trabalho que você esteja fazendo, todos os dias, você deve enfiar os seus dedos na terra pelo menos por uma hora. Isso irá construir uma memória física natural, uma memória corporal em você de que você é mortal.

Lição de vida n.° 4: Escolha viver de forma inteligente

Dentro de você, é mais prazeroso ser amável ou estar com raiva, ódio e ciúmes? Qual é uma maneira mais inteligente de existir? Amável, não é mesmo? Tudo o que eu estou dizendo é que, por favor, vivam de forma inteligente. Isso não é para o bem da outra pessoa. É agradável e bonito para você. Criar um mundo amável não é um favor que se faz para o outro. É uma forma inteligente de existir.

Você pode criar um mundo amável em cada uma das atividades que você exerce na sua vida. Criar um mundo amável não significa fazer algo mais ou menos. Se você vive a sua vida constantemente focado naquilo que você quer, isso, sem dúvida, acontecerá ao seu redor e também começará a acontecer em outros ambientes de forma mais ampla.

Lição de vida n.° 5: Determine a qualidade da sua vida

Em muitos aspectos, a felicidade, a paz e o amor da maioria das pessoas são investidos na situação externa. Portanto, se a bolsa de valores subir, você fica feliz, se a bolsa de valores descer, você fica infeliz, mas a qualidade de vida não se baseia no que está ao seu redor. A nossa capacidade de viver alegremente aqui não depende do tamanho da casa em que vivemos ou do carro que dirigimos. Essas coisas tornam a sua vida confortável e conveniente, mas a qualidade essencial da sua vida consiste em como você está dentro de si mesmo neste momento.

Viver com alegria e em paz não é novidade para você. Você era assim quando criança, não era? Então, não estou falando em levá-lo para além, eu estou apenas falando em começar da estaca zero da sua vida.

Lição de vida n.° 6: Há inteligência na humildade

A diferença entre um tolo e uma pessoa inteligente é que uma pessoa inteligente sabe como ela é tola; um tolo não sabe. Perceber a estupidez de quem você é, é uma grande inteligência. Qualquer coisa nesta existência — uma árvore, uma folha de grama, um grão de areia, um único átomo — você compreende plenamente qualquer uma dessas coisas? Não. Quando esse é o seu nível de inteligência e percepção, como você deveria andar no mundo? Gentilmente, com um pouco de humildade, respeito e amor por tudo o que o rodeia. Se não for com amor, então pelo menos com reverência, porque você não sabe de uma maldita coisa sequer neste mundo.

Se você simplesmente aprender a caminhar desse jeito, você não escapará de um processo espiritual. Você não precisa de nenhum treinamento. Acontecerá com você de qualquer maneira. É por isso que, nas culturas orientais, você sempre faz reverência para o que quer que você veja, seja uma rocha, um animal ou um ser humano. Estar em reverência à própria terra sobre a qual você caminha, ao ar que você respira, à água que você bebe, à comida que você come, às pessoas com quem você entra em contato e tudo mais o que você usa, inclusive o seu corpo e a sua mente, é uma forma de garantir o sucesso em todos os projetos em que participamos.

Lição de vida n.° 7: Não existe bom e mau

O seu mundo interior — se você quiser chamá-lo assim — deve ser apenas um reflexo do que está ao seu redor. Isso pode ser diametralmente oposto a algumas teorias morais, que dizem que o exterior e o interior não devem entrar em contato, porque senão você seria imediatamente corrompido por tudo que está ao seu redor; isso não é verdade. Você só se corrompe pelas coisas que estão ao seu redor quando você tem opiniões sobre tudo.

Você olha para uma coisa como boa, para outra como ruim. Você se apega ao que você considera ser bom. Você tenta desesperadamente evitar o que você considera como ruim, e é claro que isso vai dominá-lo por dentro. Não é assim que deve ser. Ver tudo da maneira que é — esse é o jeito de ser interiormente. Se você vê algo além do que está lá, significa que você está contaminando o mundo com as suas opiniões e os seus preconceitos.

A criação é feita para que você a veja como ela é, não para torná-la do jeito que você a quer. Essa é uma ofensa que a humanidade está cometendo contra a criação do Criador. Uma criação tão magnífica — o que tem lá para você fazer? Absorva-a, se você puder — nada mais — e até mesmo isso não é simples, porque a criação tem, fenomenalmente, múltiplos níveis. Portanto, vários fenômenos estão acontecendo agora mesmo — um dentro do outro, tudo num só espaço, tudo de uma vez só.

Tudo que você pensa que é o passado, tudo que você pensa que será o futuro está bem aqui. Se você olha para tudo do jeito que é, se toda a criação reflete no seu interior, se você consegue manter a criação dentro de si do jeito que ela é, você se torna a própria fonte da criação. É assim que se deve ser, no interior e no exterior.

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